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Economia

CNI pede adiamento de tarifas dos EUA por 90 dias para evitar impactos na economia brasileira

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) pediu ao governo brasileiro que negocie com os Estados Unidos um adiamento de pelo menos 90 dias na aplicação das novas tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump. A medida, se vigorar, pode causar impactos significativos na economia do país e resultar na perda de até 110 mil empregos.


Em uma reunião virtual realizada nesta segunda-feira (14), o presidente da CNI, Ricardo Alban, junto com representantes das federações industriais e a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres, explanou sobre os riscos da implementação imediata das tarifas. A CNI destacou a necessidade de um prazo maior para que o setor industrial possa avaliar os efeitos e buscar soluções diplomáticas.


Segundo estimativas preliminares, a medida pode reduzir o PIB do Brasil e afetar diretamente setores como aviação, aço, alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças. Em resposta, o vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que se reunirá com empresários dos setores industrial e agropecuário nesta terça-feira (15) para discutir a situação.


Além disso, um comitê interministerial foi criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para negociar contramedidas econômicas e comerciais. O objetivo é manter as relações comerciais estáveis e buscar soluções que minimizem os impactos negativos na economia brasileira.

É impressionante como o Brasil anda envolvido em uma dança diplomática para evitar mais um golpe na economia. Pedir um adiamento de 90 dias das tarifas dos EUA é, no mínimo, sinal de que a situação é delicada. Torcemos para que as negociações deem certo e o país evite mais desarranjos.
Fonte original: exame.com

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