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Ciência

Descobertas Revolucionárias na Proteção contra Asteroides: Conheça o ADAM e Suas Implicações

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Estamos vivendo um momento histórico no estudo dos asteroides. Em pouco tempo, saímos de um estado de ignorância sobre a grandeza e o poder destrutivo desses corpos celestes para enviar missões que coletam amostras e até desviam asteroides de curso.


A Fundação b612, conhecida como Asteroid Institute, anunciou o lançamento do ADAM, o primeiro software online capaz de calcular impactos futuros de asteroides contra a Terra. Recentemente, a descoberta do asteroide 2024 YR4 causou confusão na mídia, mas com mais observações, o risco diminuiu rapidamente.


O ADAM fornece uma estimativa realista e gráfica da probabilidade de impacto com vários asteroides conhecidos. Anteriormente, o programa Sentry da NASA automatizou a identificação de encontros próximos, mas o ADAM representa um marco importante na popularização do campo.


Por exemplo, o asteroide 2010 RF12 terá um encontro com o sistema Terra-Lua em 5 de setembro de 2095. O software mostra clones espalhados no espaço, representando a incerteza orbital. Isso facilita a antecipação de uma evacuação futura, se considerada necessária.


Para evitar ou atenuar impactos, os asteroides precisam ser descobertos primeiro. Até o momento, identificamos 1,5 milhão de asteroides desde a primeira aplicação da fotografia no registro do céu há 225 anos.


Cientistas usando a câmera digital no Observatório Vera Rubin, no Chile, divulgarão os primeiros resultados do Legacy for Later Space-Time Survey (LSST). Esse programa dobrará o número de asteroides conhecidos em menos de um ano.


Enquanto isso, a Agência Espacial Europeia desenvolve telescópios automatizados chamados Flyeye, inspirados nos olhos de um inseto, para detectar asteroides com mais de 40 metros de diâmetro semanas antes de encontrarem a Terra.


Com o novo programa do Observatório Vera Rubin, esperamos uma explosão de descobertas. Novas descobertas de milhares de asteroides, objetos transnetunianos e cometas exigirão um forte compromisso com a pesquisa científica.

Enquanto alguns preferem ignorar ou minimizar os esforços na proteção contra asteroides, outros trabalham incansavelmente para salvar o mundo de um possível fim. Quanta sorte temos de viver em uma época onde a ciência prevalece e a estupidez ainda é minoria!
Fonte original: metropoles.com

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