O Segredo do Dragão do Mar: Como o Tenedontossouro Caçava no Escuro

Cientistas suecos descobriram um incrível segredo do Tenedontossouro, um réptil pré-histórico conhecido como dragão marinho. O estudo, publicado na revista científica Nature, revelou que o animal podia caçar no fundo do mar graças a impressionantes adaptações em suas nadadeiras.
Com aproximadamente 183 milhões de anos, o fóssil analisado pertence a um dos maiores exemplares desse gênero, que podia chegar a 10 metros de comprimento. As estruturas únicas nas nadadeiras permitiam que o dragão marinho se movimentasse silenciosamente, evitando ser detectado por suas presas.
Os pesquisadores identificaram que o esqueleto do animal não alcançava a ponta das nadadeiras, tornando-as mais flexíveis. Além disso, simulações computacionais mostraram como essas adaptações ajudavam a reduzir o ruído do nado, permitindo que o dragão marinho fosse extremamente furtivo.
Outro traço marcante desse animal eram seus olhos gigantes, do tamanho de pratos. Isso lhe dava uma vantagem significativa em ambientes pouco luminosos, como as águas profundas. "O fóssil nos dá novas informações sobre os tecidos moles da nadadeira desse leviatã, revelando estratégias de caça únicas", destacou Dean Lomax, paleontólogo da Universidade de Manchester.
A descoberta não apenas esclarece como o Tenedontossouro vivia e se movia, mas também pode ter implicações modernas. As adaptações do animal podem inspirar soluções para reduzir a poluição sonora causada pelo ser humano.