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Política

Estados Unidos investigam práticas desleais do Brasil: etanol, desmatamento e mais

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Os Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre práticas consideradas 'desleais' pelo Brasil, abrangendo temas como o comércio digital, tarifas injustas, desmatamento ilegal e até mesmo a proteção de propriedade intelectual. A medida foi determinada por Donald Trump e já está em andamento desde terça-feira (15).


Etanol: o principal ponto de disputa


A investigação destaca que os Estados Unidos enfrentam desvantagens no comércio de etanol, especialmente após o Brasil impor cotas e taxas extras. De 2010 a 2017, ambos os países mantiveram um tratamento recíproco isento de impostos, mas desde então, as tarifas brasileiras subiram, prejudicando os produtores norte-americanos.


As exportações de etanol dos EUA para o Brasil caíram dramaticamente, de US$ 761 milhões em 2018 para apenas US$ 53 milhões em 2024. O Departamento de Comércio americano culpa essa situação pelo déficit comercial nos produtos agrícolas.


Desmatamento ilegal e corrupção


Outro ponto crítico é o desmatamento ilegal na Amazônia, que据称 proporciona vantagem competitiva para produtores brasileiros. Relatórios indicam que mais de um terço da madeira da região tem origem ilegal.


O Departamento de Comércio dos EUA também acusa o Brasil de falhas na combinação anticorrupção e transparência, afirmando que esforços para combatar a corrupção 'enfraqueceram consideravelmente' em algumas áreas. Além disso, são mencionados casos de suborno de funcionários públicos e lavagem de dinheiro.


Sistema de pagamentos e concorrência desleal


Entre os problemas citados está o sistema de pagamentos brasileiro, com destaque para o PIX, que rapidamente ganhou popularidade. O órgão americano sugere que o Brasil favorece empresas locais em detrimento das norte-americanas.


Um exemplo emblemático é o WhatsApp Pay, controlado pela Meta, que enfrentou desafios legais no Brasil. Tribunais brasileiros teriam emitido ordens secretas para censurar postagens políticas, punindo empresas que se recusam a obedecer.


Proteção de propriedade intelectual


A investigação também destaca a incapacidade do Brasil de combater a falsificação e o uso ilegal de produtos. Consoles modificados, dispositivos de streaming ilícitos e outros itens continuam circulando livremente no país.


Segundo os EUA, isso prejudica setores norte-americanos baseados em inovação e criatividade, como a tecnologia e entretenimento.

Que surpresa, hein? Depois de tantos anos de 'amigos íntimos', o Brasil é acusado formalmente pelos EUA. Parece que Donald Trump achou que fosse bom para os negócios dos Estados Unidos - e olha lá! Agora vamos ver se essa investigação vai levar a algum lugar ou será mais uma rodada de 'trote diplomático'.
Fonte original: cnnbrasil.com.br

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