Justiça revoga prisão domiciliar de idosas condenadas pelo 8 de janeiro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão domiciliar das idosas Vildete Ferreira da Silva Guardie e Iraci Megume Nagoshi, condenadas pelos atos golpistas ocorridos no 8 de janeiro de 2023. A decisão foi tomada após as duas descumprirem reiteradamente regras relacionadas ao uso de tornozeleira eletrônica.
Violações flagrantes: No caso de uma das idosas, foram registradas impressionantes 983 violações, incluindo ausência de sinal de GPS, fim da bateria e saídas não autorizadas. Já Iraci acumulou centenas de violações desde abril de 2025, como saídas não autorizadas e desligamento da tornozeleira.
Justiça prevalece: Em sua decisão, Moraes destacou o "desprezo" das réus pelo sistema jurídico brasileiro. "A acusada deliberadamente está desrespeitando as medidas impostas nestes autos, revelando seu completo desprezo por esta Suprema Corte e pelo Poder Judiciário", afirmou o ministro.
Retorno à prisão: Vildete foi encaminhada para a Penitenciária Feminina de Sant'Anna, enquanto Iraci teve sua prisão domiciliar revogada e substituída por regime preventivo. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) ainda não informou os locais definitivos das duas.