Brasileiro alerta riscos de lifting de restrições a GPUs para China

Recentemente, o governo dos Estados Unidos decidiu flexibilizar as restrições à venda de GPUs (gráficos dedicados) e processadores similares para a China. No entanto, isso não foi bem recebido pelo representante republicano John Moolenaar, que alerta sobre os riscos associados à liberação destas tecnologias.
Os perigos da exportação de GPUs
Moolenaar, presidente da Comissão Específica do House dos Estados Unidos responsável pela China, argumenta que permitir que empresas americanas vendam esses chips para entidades chinesas representa uma ameaça à segurança nacional. Ele escreveu uma carta ao Secretário de Comércio, Howard Lutnick, pedindo que as exportações sejam mantidas proibidas.
As GPUs em questão, como a H20 da Nvidia e os processadores MI308 da AMD, foram inicialmente lançadas com especificações reduzidas para atender às restrições de exportação impostas pelos EUA. No entanto, após a decisão do governo Trump de permitir suas vendas, as empresas começaram a buscar licenças para retomar as exportações.
Impacto financeiro das restrições
Antes da mudança, a Nvidia estimou que o bloqueio causaria uma perda de cerca de US$ 10,5 bilhões no primeiro semestre do seu ano fiscal de 2026. Já a AMD calculava prejuízo de US$ 1,5 bilhão em receita para 2025.
Argumentos da indústria
Executivos das empresas辩解称, se os EUA tornarem difícil o acesso a semicondutores americanos, eles buscarão alternativas. No entanto, Moolenaar rebate que as empresas chinesas não têm capacidade de competir com a produção atual de GPUs nos Estados Unidos.
Uso em IA e supercomputadores
O representante também menciona o uso potencial destas GPUs na criação de supercomputadores que violariam regulamentos internacionais. Ele cita um exemplo da Tencent, que usou as H20s para treinar seu modelo de IA, exigindo clusters de computação com capacidade equivalente a uma supercomputadora.
Apesar das preocupações, o governo dos EUA parece estar determinado a permitir as exportações. Moolenaar, no entanto, está decidido a pressionar pelo mantenimento das restrições e pediu uma reunião com Lutnick até 8 de agosto para discutir o assunto.