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Saúde

Lipedema: Conheça a doença que afeta milhões de brasileiras e mudou a vida de Luciane

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Luciane Gonçalves, 47 anos, trabalha com atendimento ao cliente e sempre lutou contra a balança. Após anos de dietas, exercícios e até uma cirurgia bariátrica, ela percebeu que o volume de suas pernas não diminuía. Mesmo após consultar vários médicos, não recebeu um diagnóstico adequado. Tudo mudou durante uma aula de hidroginástica, quando uma aluna lhe contou sobre o lipedema.


Sua jornada contra a obesidade

Luciane sempre lutou contra a balança e chegou a pesar mais de 160 kg. Em 2014, ela realizou uma cirurgia bariátrica e perdeu mais de 60 kg. No entanto, o volume de suas pernas não diminuiu. "Os resultados foram ótimos, mas ainda havia algo faltando", diz ela.


Descobrindo o lipedema

Em novembro de 2022, durante uma aula de hidroginástica, Luciane recebeu a revelação. "Uma mulher me perguntou se eu sabia o que era lipedema. Fiquei surpresa, mas comecei a pesquisar e recebi o diagnóstico de um especialista no mesmo evento", conta.


O que é o lipedema?

O lipedema é uma condição crônica que afeta principalmente mulheres e provoca o acúmulo desproporcional de gordura nos membros inferiores e superiores. Muitas vezes confundido com obesidade, ele pode levar a dor crônica, dificuldade de locomoção e impactos na saúde emocional.


Tratamento e estilo de vida

Luciane agora segue um tratamento que inclui atividades físicas, como pilates e hidroginástica, uma dieta equilibrada e o uso de meias de compressão. "Faço mais atividade física, intercalando aulas de pilates com hidroginástica. Também mudei a minha alimentação e consumo uma dieta equilibrada, sem cafeína, bebida alcoólica, açúcar ou glúten", diz ela.


Confrontando o preconceito

Luciane afirma que o lipedema não é sinônimo de preguiça ou descuido. "Meu corpo não me define! Eu não vou deixar de viver momentos incríveis por qualquer julgamento alheio", diz ela.

Que jornada incrível! Luciane mostrou que, mesmo diante das dificuldades, é possível encontrar força e seguir em frente. Que exemplo para todas as mulheres que lutam contra estigmas e doenças invisíveis!
Fonte original: uol.com.br

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