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Economia

Pix brasileiro é acusado nos EUA por privar empresas americanas de mercado

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O Pix, sistema de pagamentos brasileiro, está no centro de um processo de investigação comercial dos Estados Unidos contra o Brasil. O documento do Escritório da Representação Comercial dos EUA (USTR) acusa o país de favorecer suas empresas em detrimento das norte-americanas.


Entre os exemplos citados está a suspeita de concorrência desleal no setor de pagamentos eletrônicos. Um dos casos mais emblemáticos foi o lançamento do WhatsApp Pay, controlado pela Meta, que teve seu início no Brasil em 2020.


No entanto, menos de um mês após anúncio do WhatsApp Pay, o Banco Central (BC) suspendeu as transferências via aplicativo, alegando necessidade de avaliar riscos e garantir o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). O Cade, órgão de defesa econômica, também se manifestou sobre os potenciais riscos à concorrência.


Enquanto isso, o Pix foi lançado oficialmente em novembro de 2020 e rapidamente conquistou popularidade entre os brasileiros. Meses depois, a autoridade monetária permitiu que o WhatsApp Pay voltasse a funcionar, mas a plataforma não conseguiu ganhar espaço diante do sucesso do Pix.


Esta disputa reflete uma guerra silenciosa entre sistemas de pagamentos e ilustra como decisões políticas e regulatórias podem impactar empresas multinacionais em território brasileiro.

Interessante como o Pix, que começou como um projeto do Banco Central, virou um símbolo de resistência contra as empresas americanas. Será que os EUA estão realmente preocupados com a concorrência ou é só uma desculpa para tentar impor suas regras no mercado global? Enfim, o Brasil mostrou que é possível criar algo inovador sem depender das 'big techs'.
Fonte original: cnnbrasil.com.br

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