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Política

Polícia Civil de SP monitora 702 suspeitos de cibercrimes

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Na linha de frente do combate ao crime cibernético em São Paulo, o Núcleo de Operações e Articulações Digitais (Noad), da Polícia Civil do estado, monitora atualmente 702 suspeitos envolvidos em cibercrimes. Composta por apenas sete policiais especializados, a equipe trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, coordenada pela delegada Lisandrea Colabuono.


O Noad já salvou 148 vítimas, gerou 3.088 relatórios técnicos e realizou 93 acionamentos a outras forças policiais. A técnica de infiltração nas redes é essencial para antecipar crimes, como desafios violentos que levam à morte ou mutilação. Um exemplo foi um adolescente que adotava gatos apenas para torturá-los e postar vídeos.


Segundo Colabuono, as vítimas mais atingidas são meninas adolescentes, mas os crimes também afetam meninos, principalmente por meio de desafios que envolvem automutilação para provar coragem. A equipe conseguiu evitar ataques em escolas e resgatar vítimas em tempo real.


A operação Nix, recente investigação do Noad, envolveu adolescentes acusados de cyberbullying e estupro virtual, com mais de 400 vítimas. A delegada强调a necessidade de plataformas digitais terem canais de emergência funcionais no Brasil para combater a crescente violência online.

Enquanto os criminosos buscam novas formas de burlar as redes e a lei, a Polícia Civil de SP trabalha incansavelmente para proteger as vítimas. É impressionante como a tecnologia pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal – e é graças ao esforço destes policiais que ainda podemos respirar aliviados.
Fonte original: metropoles.com

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