Superman divide Metrópolis: Uma nova era para os heróis

Em Superman, filme que estreou recentemente nos cinemas, a cidade de Metrópolis é dividida ao meio graças à Lex Luthor (Nicholas Hoult), que cria uma brecha dimensional para confrontar o Homem de Aço. Enquanto os prédios caem e a cidade enfrenta mais um desastre, o diretor James Gunn retrata com humor o quanto os habitantes já estão acostumados a essas situações.
Os filmes de super-heróis costumavam explorar temas pesados, mas Superman parece querer mudar esse cenário. Em um universo onde seres com poderes existem há 300 anos, os conflitos se tornaram rotineiros. Até mesmo a divisão de Metrópolis não parece surpreender os moradores, que evacuam de forma tranquila e organizada.
Apesar disso, o filme reserva momentos de tensão, como a revelação de que os pais biológicos de Superman eram desastrosos e enviaram o filho para governar a Terra. Lois Lane (Rachel Brosnahan) também passa por conflitos internos, lidando com problemas de comprometimento após o herói declarar seu amor.
Um ponto alto da trama é a introdução do Ultraman, um clone de Superman criado por Lex Luthor. Em vez de se debater com questões existenciais, o Homem de Aço simplesmente chama seu cão Krypto e lança o clon em um buraco negro. Essa abordagem despreocupada contrasta com os filmes anteriores do gênero.
No final, o filme encerra com dois créditos pós-título: um mostra Superman e Krypto descansando na lua, olhando para a Terra; outro retrata o prédio danificado sendo reconstruído, mas levemente desalinhas. A cena reflete a ideia de que, no novo universo da DC, os heróis não precisam ser sempre tão sérios.