Tribunal do Crime: Organizações criminosas estabelecem Justiça Paralela em Mato Grosso

Organizações criminosas estabelecem um sistema de justiça paralela em Mato Grosso, onde a violência e a brutalidade são as principais ferramentas. Conhecido como "tribunal do crime", essa prática se tornou cada vez mais comum, com locais específicos dedicados para julgar e executar vítimas.
Em recente investigação, o delegado Igor Sasaki descobriu que criminosos usam ferramentas como enforca-gatos e pichações em muros para amedrontar e torturar suas vítimas. "Terror do Estado", "Vacilou é ripa" e "Pau no cu do estado" são algumas das frases encontradas nos locais, demonstrando o desprezo por autoridades.
A vítima, Alexsander Aparecido Antunes de Oliveira, foi amarrada e torturada antes de ser executada. O delegado destacou que a vítima tentou fugir, deixando marcas de pneu no chão, o que influenciou na duração da sessão de horror.
"A violência é extremamente brutal", afirmou Sasaki, ressaltando a necessidade de investimentos em educação e policiamento para combater tais práticas. "Mato Grosso é um estado referência no orçamento para segurança pública", completou.