Trump afirma acordo com Coca-Cola para usar açúcar-de-cane, mas empresa nega

Na tarde de terça-feira, o presidente Trump anunciou em suas redes sociais que havia convencido a Coca-Cola a adotar 'AÇUCAR DE CANA VERDADEIRA' no lugar do sweetener de alta-frutose de milho atualmente usado nos Estados Unidos. "Gostaria de agradecer a todos na autoridade da Coca-Cola. Este será um movimento muito bom por parte deles", escreveu Trump.
No entanto, no dia seguinte, a gigante das bebidas negou o acordo suposto. Em seu site, a empresa publicou uma declaração vaga: "Apreciamos a entusiasmo do presidente Trump pela nossa marca icônica" e prometeu anunciar mais detalhes em breve.
A Coca-Cola já produz refrigerantes com açúcar-de-cana em outros países, como o México, e importa essas versões para os Estados Unidos. No entanto, a empresa não parece entusiástica em admitir que o açúcar-de-cana é superior ao HFCS.
Em uma resposta no Twitter, a Coca-Cola defendeu o HFCS, afirmando que ele é "apenas um adoçante feito de milho" e "seguro". A associação médica americana confirmou que HFCS não é mais propenso a contribuir para a obesidade do que o açúcar tabelado.
Enquanto críticos políticos sugerem que a polêmica sobre a Coca-Cola é uma distração das acusações envolvendo Epstein, especialistas em saúde estão balançando as cabeças. Marion Nestle, professora da NYU, descreveu o movimento por açúcar-de-cana como 'hilariadamente nutricionalmente ridículo', já que qualquer adoçante excessivo contribui para problemas de saúde.