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Tecnologia

WeTransfer nega uso de arquivos para treinar IA e revoga mudanças no contrato que irritaram usuários

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WeTransfer negou recentemente acusações de que usa arquivos enviados para seu serviço de armazenamento em nuvem para treinar inteligência artificial (IA). A empresa também revogou alterações em seus Termos de Serviço que haviam gerado grande insatisfação entre os usuários. A polêmica surgiu após a empresa mencionar a possibilidade de usar IA para melhorar sua moderação de conteúdo.


Confusão com os termos

A cláusula que irritou os usuários permitia que a WeTransfer usasse o conteúdo dos usuários para 'melhorar modelos de machine learning'. Mesmo sem ter usado ainda a IA, a empresa decidiu remover essa menção para evitar confusão. Em declarações, a WeTransfer afirmou que não tinha a intenção de violar direitos autorais e que a alteração foi feita para cobrir um serviço de moderação futuro.


Impacto no mercado

A discussão sobre os termos de servço e o uso de IA não é exclusiva da WeTransfer. outras empresas como Dropbox também enfrentaram críticas semelhantes. Em 2023, a Dropbox teve que esclarecer que só usava arquivos para treinar IA quando os usuários optavam por usar recursos específicos.


Questão de confiança

Segundo Neil Brown, especialista em direito tecnológico, as empresas precisam incluir cláusulas claras em seus termos para evitar problemas com a propriedade intelectual. No entanto, alterações repentinas nos termos podem gerar desconfiança, como foi o caso da WeTransfer.

Enquanto a WeTransfer tenta surfar na onda da IA, os usuários estão mais preocupados com a transparência e a confiança. A empresa aprendeu que mudanças repentinas nos termos podem custar clientes - algo que o resto do setor tecnológico deve levar em consideração.
Fonte original: theregister.com

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